Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 32
Filtrar
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(4): 398-408, Apr. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387891

RESUMO

Abstract Objective The present study aimed to evaluate the antenatal care adequacy for women who gave birth at the University Hospital of Santa Catarina in Florianopolis (Brazil) during the COVID-19 pandemic, and to evaluate the association of adequacy with sociodemographic, clinical, and access characteristics. Methods Data were collected between October and December 2020, including 254 patients who delivered in the University Hospital from Federal University of Santa Catarina and answered our questionnaires. Additional data were obtained from patients' antenatal booklets. Antenatal care was classified as adequate, intermediate, or inadequate according to the number of appointments, gestational age at the beginning of follow-up, and tests results. We carried out a descriptive statistical analysis and a bivariate/with odds ratio analysis onmaternal sociodemographic, clinical and health access variables that were compared with antenatal adequacy. Results Antenatal care was considered adequate in 35.8% of cases, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4%. The followingmaternal variables were associated with inadequate prenatal care (intermediate or inadequate prenatal care): having black or brown skin colour, having two or more children, being of foreign nationality, not being fluent in Portuguese, and using illicit drugs during pregnancy; the clinical variables were more than 6 weeks between appointments, and not attending high-risk antenatal care; as for access, the variables were difficulties in attending or scheduling appointments, and attending virtual appointments only. Conclusion In a sample of pregnant women from a teaching hospital in Florianópolis during the COVID-19 pandemic, antenatal care was considered adequate in 35.8%, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4% of cases.


Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a adequabilidade do pré-natal de puérperas atendidas no hospital universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, durante a pandemia de COVID-19 e avaliar a associação de características sociodemográficas, clínicas e de acesso com essa adequabilidade. Métodos Este estudo foi realizado de outubro a dezembro de 2020, com 254 puérperas que tiveram seus partos no hospital universitário. Os dados foram obtidos a partir de questionários respondidos pelas pacientes e dos seus cartões de pré-natal e prontuários para obter demais dados clínicos. O pré-natal foi classificado como adequado, intermediário ou inadequado segundo o número de consultas, idade gestacional ao início do pré-natal, e realização de exames. Inicialmente, se realizou uma análise estatística descritiva e, após, bivariada/com razão de chance quanto às variáveis maternas sociodemográficas, clínicas, e de acesso a saúde comparados com adequabilidade do pré-natal. Resultados O pré-natal foi considerado adequado em 35,8%, intermediário em 46,8% e inadequado em 17,4% dos casos. Estiveram associados a uma assistência pré-natal não-adequada (pré-natal intermediário ou inadequado) as seguintes variáveis maternas: cor de pele preta, parda, ou indígena, ter dois ou mais filhos, ser de nacionalidade estrangeira, não possuir fluência em português, uso de drogas ilícitas durante a gestação; as variáveis clinicas foram: lacuna de mais de 6 semanas entre consultas e não ser atendida em pré-natal de alto risco; quanto a acesso, as variáveis foram: dificuldade de ir e de agendar as consultas e ter tido consultas virtuais. Conclusão Em uma amostra de gestantes de um hospital universitário de Florianópolis durante a pandemia do Covid-19, a assistência pré-natal foi considerada adequada em 35,8%, intermediária em 46,8%, e inadequada em 17,4% dos casos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Atenção Primária à Saúde , COVID-19 , Acesso aos Serviços de Saúde
4.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 44(4): 398-408, 2022 Apr.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35176779

RESUMO

OBJECTIVE: The present study aimed to evaluate the antenatal care adequacy for women who gave birth at the University Hospital of Santa Catarina in Florianopolis (Brazil) during the COVID-19 pandemic, and to evaluate the association of adequacy with sociodemographic, clinical, and access characteristics. METHODS: Data were collected between October and December 2020, including 254 patients who delivered in the University Hospital from Federal University of Santa Catarina and answered our questionnaires. Additional data were obtained from patients' antenatal booklets. Antenatal care was classified as adequate, intermediate, or inadequate according to the number of appointments, gestational age at the beginning of follow-up, and tests results. We carried out a descriptive statistical analysis and a bivariate/with odds ratio analysis on maternal sociodemographic, clinical and health access variables that were compared with antenatal adequacy. RESULTS: Antenatal care was considered adequate in 35.8% of cases, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4%. The following maternal variables were associated with inadequate prenatal care (intermediate or inadequate prenatal care): having black or brown skin colour, having two or more children, being of foreign nationality, not being fluent in Portuguese, and using illicit drugs during pregnancy; the clinical variables were more than 6 weeks between appointments, and not attending high-risk antenatal care; as for access, the variables were difficulties in attending or scheduling appointments, and attending virtual appointments only. CONCLUSION: In a sample of pregnant women from a teaching hospital in Florianópolis during the COVID-19 pandemic, antenatal care was considered adequate in 35.8%, intermediate in 46.8%, and inadequate in 17.4% of cases.


OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a adequabilidade do pré-natal de puérperas atendidas no hospital universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, durante a pandemia de COVID-19 e avaliar a associação de características sociodemográficas, clínicas e de acesso com essa adequabilidade. MéTODOS: Este estudo foi realizado de outubro a dezembro de 2020, com 254 puérperas que tiveram seus partos no hospital universitário. Os dados foram obtidos a partir de questionários respondidos pelas pacientes e dos seus cartões de pré-natal e prontuários para obter demais dados clínicos. O pré-natal foi classificado como adequado, intermediário ou inadequado segundo o número de consultas, idade gestacional ao início do pré-natal, e realização de exames. Inicialmente, se realizou uma análise estatística descritiva e, após, bivariada/com razão de chance quanto às variáveis maternas sociodemográficas, clínicas, e de acesso a saúde comparados com adequabilidade do pré-natal. RESULTADOS: O pré-natal foi considerado adequado em 35,8%, intermediário em 46,8% e inadequado em 17,4% dos casos. Estiveram associados a uma assistência pré-natal não-adequada (pré-natal intermediário ou inadequado) as seguintes variáveis maternas: cor de pele preta, parda, ou indígena, ter dois ou mais filhos, ser de nacionalidade estrangeira, não possuir fluência em português, uso de drogas ilícitas durante a gestação; as variáveis clinicas foram: lacuna de mais de 6 semanas entre consultas e não ser atendida em pré-natal de alto risco; quanto a acesso, as variáveis foram: dificuldade de ir e de agendar as consultas e ter tido consultas virtuais. CONCLUSãO: Em uma amostra de gestantes de um hospital universitário de Florianópolis durante a pandemia do Covid-19, a assistência pré-natal foi considerada adequada em 35,8%, intermediária em 46,8%, e inadequada em 17,4% dos casos.


Assuntos
COVID-19 , Cuidado Pré-Natal , COVID-19/epidemiologia , Criança , Feminino , Idade Gestacional , Humanos , Pandemias/prevenção & controle , Período Pós-Parto , Gravidez
6.
Cad Saude Publica ; 37(8): e00076320, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-34495091

RESUMO

In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Assuntos
Tocologia , Enfermeiras e Enfermeiros , Brasil , Análise Custo-Benefício , Feminino , Humanos , Gravidez , Gestantes , Cuidado Pré-Natal
8.
BMJ Open ; 11(2): e042667, 2021 02 05.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33550253

RESUMO

INTRODUCTION: The 2016 WHO antenatal guidelines propose evidence-based recommendations to improve maternal outcomes. We aim to complement these recommendations by describing and estimating the effects of the interventions recommended by WHO on maternal well-being or functioning. METHODS AND ANALYSIS: We will conduct a systematic review of experimental and quasi-experimental studies evaluating women's well-being or functioning following the implementation of evidence-based antenatal interventions, published in peer-reviewed journals through a 15-year interval (2005-2020). The lead reviewer will screen all records identified at MEDLINE, EMBASE, CINAHL Plus, LILACS and SciELO. Two other reviewers will control screening strategy quality. Quality and risk of bias will be assessed using a specially designed instrument. Data synthesis will consider the instruments applied, how often they were used, conditions/interventions for positive or negative effects documented, statistical measures used to document effectiveness and how results were presented. A random-effects meta-analysis comparing frequently used instruments may be conducted. ETHICS AND DISSEMINATION: The study will be a systematic review with no human beings' involvement, therefore not requiring ethical approval. Findings will be disseminated through peer-reviewed publication and scientific events. PROSPERO REGISTRATION NUMBER: CRD42019143436.


Assuntos
Cuidado Pré-Natal , Projetos de Pesquisa , Viés , Feminino , Humanos , Metanálise como Assunto , Gravidez , Revisões Sistemáticas como Assunto
9.
Reprod Health ; 18(1): 5, 2021 Jan 06.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33407643

RESUMO

BACKGROUND: For most parents, getting pregnant means having a child. Generally, the couple outlines plans and has expectations regarding the baby. When these plans are interrupted because of a perinatal loss, it turns out to be a traumatic experience for the family. Validating the grief of these losses has been a challenge to Brazilian society, which is evident considering the childbirth care offered to bereaved families in maternity wards. Positively assessed care that brings physical and emotional memories about the baby has a positive impact on the bereavement process that family undergoes. Therefore, this study aims to assess the effects supportive guidelines have on mental health. They were designed to assist grieving parents and their families while undergoing perinatal loss in public maternities in Ribeirão Preto, São Paulo state, Brazil. METHOD: A mixed-methods (qualitative/quantitative), quasi-experimental (before/after) study. The intervention is the implementation of bereavement supportive guidelines for women who experienced a stillbirth or a neonatal death. A total of forty women will be included. Twenty participants will be assessed before and twenty will be assessed after the implementation of the guidelines. A semi-structured questionnaire and three scales will be used to assess the effects of the guidelines. Health care professionals and managers of all childbirth facilities will be invited to participate in focus group. Data will be analyzed using statistical tests, as well as thematic analysis approach. DISCUSSION: The Perinatal Bereavement guidelines are a local adaptation of the Canadian and British corresponding guidelines. These guidelines have been developed based on the families' needs of baby memories during the bereavement process and include the following aspects: (1) Organization of care into periods, considering their respective needs along the process; (2) Creation of the Bereavement Professional figure in maternity wards; (3) Adequacy of the institutional environment; (4) Communication of the guidance; (5) Creation of baby memories. We expect that the current project generates additional evidence for improving the mental health of women and families that experience a perinatal loss. Trial registration RBR-3cpthr For many couples, getting pregnant does not only mean carrying a baby, but also having a child. Most of the time, the couple has already made many plans and has expectations towards the child. When these plans are interrupted because of a perinatal loss, it turns out to be a traumatic experience for the family. In Brazilian culture, validating this traumatic grief is very difficult, especially when it happens too soon. The barriers can be noticed not only by the way society deals with the parents' grief, but also when we see the care the grieving families receive from the health care establishment. Creating physical and emotional memories might bring the parents satisfaction regarding the care they receive when a baby dies. These memories can be built when there is good communication throughout the care received; shared decisions; the chance to see and hold the baby, as well as collect memories; privacy and continuous care during the whole process, including when there is a new pregnancy, childbirth and postnatal period. With this in mind, among the most important factors are the training of health staff and other professionals, the preparation of the maternity ward to support bereaved families and the continuous support to the professionals involved in the bereavement. This article proposes guidelines to support the families who are experiencing stillbirth and neonatal death. It may be followed by childbirth professionals (nurses, midwives, obstetricians and employees of a maternity ward), managers, researchers, policymakers or those interested in developing specific protocols for their maternity wards.


RESUMO: CONTEXTO: Uma assistência avaliada positivamente por mães e pais que passaram pela perda perinatal permite a criação de memórias físicas e afetivas do bebê e possuem efeitos positivos no processo de luto da família. Este estudo avaliará os efeitos de uma diretriz de acolhimento na saúde mental de mulheres em processo de luto perinatal e neonatal em maternidades públicas do município de Ribeirão Preto (SP, Brasil). MéTODO: Estudo de métodos mistos (quantitativo e qualitativo), quase-experimental (antes e depois). A intervenção é a implementação de diretrizes de acolhimento ao luto de mulheres que tiveram um natimorto ou óbito neonatal. Um total de quarenta mulheres serão incluídas. Vinte participantes serão avaliadas antes, e vinte após a implementação da diretriz de acolhimento nas instituições. Serão aplicadas três escalas e uma entrevista semiestruturada para avaliar os efeitos da diretriz. Profissionais da saúde e gestores serão convidados a participar de grupos focais. Os dados serão analisados por meio de testes estatísticos, e sob a metodologia de análise temática. A diretriz de acolhimento contará com material baseado em diretrizes canadense e britânica. DISCUSSãO: As diretrizes brasileiras de luto perinatal propostas são uma adaptação local das diretrizes canadense e britânica. Baseamo-nos na necessidade da família por memórias físicas e afetivas da criança morta para facilitar a vivência do processo do luto. Elas incluem os seguintes aspectos: (1) organização dos períodos da assistência a partir de suas respectivas necessidades, (2) criação do papel do Profissional do Luto, (3) ambientação das instituições, (4) disseminação das diretrizes e (5) criação de memórias do bebê. Espera-se que o projeto gere evidências adicionais para melhorar a saúde mental de mulheres e famílias que vivenciam uma perda perinatal. Registro do estudo: RBR-3cpthr.


Assuntos
Luto , Pais/psicologia , Assistência Perinatal/normas , Morte Perinatal , Cuidado Pós-Natal/métodos , Guias de Prática Clínica como Assunto , Natimorto/psicologia , Brasil , Criança , Feminino , Pesar , Humanos , Recém-Nascido , Assistência Perinatal/métodos , Gravidez , Relações Profissional-Paciente , Apoio Social
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00076320, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339540

RESUMO

Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Tocologia , Enfermeiras e Enfermeiros , Cuidado Pré-Natal , Brasil , Análise Custo-Benefício , Gestantes
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 522-528, Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137870

RESUMO

Abstract Objective To obtain cesarean-section (CS) rates according to the Robson Group Classification in five different regions of Brazil. Methods A descriptive epidemiological study using data from secondary birth records fromthe Computer Science Department of the Brazilian Unified Health System (Datasus, in Portuguese) between January 1st, 2014, and December 31st, 2016, including all live births in Brazil. Results The overall rate of CSwas of 56%. The sample was divided into 11 groups, and vaginal births were more frequent in groups 1 (53.6%), 3 (80.0%) and 4 (55.1%). The highest CS rates were found in groups 5 (85.7%), 6 (89.5%), 7 (85.2%) and 9 (97.0%). The overall CS rate per region varied from 46.2% in the North to 62.1% in the Midwest. Group 5 was the largest obstetric population in the South, Southeast and Midwest, and group 3 was the largest in the North and Northeast. Group 5 contributed the most to the overall CS rate, accounting for 30.8% of CSs. Conclusion Over half of the births in Brazil were cesarean sections. The Midwest had the highestCS rates,while theNorth had the lowest. The largestobstetric population in the North and in the Northeast was composed of women in group 3, while in the South, Southeast and Midwest it was group 5. Among all regions, the largest contribution to the overall CS rate was from group 5.


Resumo Objetivo Identificar as taxas de cesárea de acordo com a Classificação de Robson nas cinco regiões do Brasil. Métodos Estudo epidemiológico descritivo utilizando dados secundários obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) entre 1° de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2016, incluindo todos os nascidos vivos no Brasil. Resultados Cesáreas representaram 56% de todos os nascimentos. A amostra foi dividida em 11 grupos, e partos vaginais forammais frequentes nos grupos 1 (53,6%), 3(80,0%) e 4 (55,1%). As maiores taxas de cesárea foram encontradas nos grupos 5 (85,7%), 6 (89,5%), 7 (85,2%) e 9 (97,0%). A taxa geral de cesárea variou de 46,2% no Norte a 62,1% no Centro-Oeste. O grupo 5 representou a maior população obstétrica no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e o grupo 3, no Norte e Nordeste. O grupo 5 contribuiu mais para a taxa geral de cesárea, totalizando 30,8%. Conclusão Mais da metade dos nascimentos no Brasil ocorreu por cesárea. O Centro- Oeste apresentou a maior taxa, e o Norte, a mais baixa. A maior população obstétrica no Norte e no Nordeste foi o grupo 3, enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi o grupo 5. Entre todas as regiões, amaior contribuição para a taxa geral de cesárea foi do grupo 5.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos , Trabalho de Parto Induzido/estatística & dados numéricos
15.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 42(9): 522-528, 2020 Sep.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32559791

RESUMO

OBJECTIVE: To obtain cesarean-section (CS) rates according to the Robson Group Classification in five different regions of Brazil. METHODS: A descriptive epidemiological study using data from secondary birth records from the Computer Science Department of the Brazilian Unified Health System (Datasus, in Portuguese) between January 1st, 2014, and December 31st, 2016, including all live births in Brazil. RESULTS: The overall rate of CS was of 56%. The sample was divided into 11 groups, and vaginal births were more frequent in groups 1 (53.6%), 3 (80.0%) and 4 (55.1%). The highest CS rates were found in groups 5 (85.7%), 6 (89.5%), 7 (85.2%) and 9 (97.0%). The overall CS rate per region varied from 46.2% in the North to 62.1% in the Midwest. Group 5 was the largest obstetric population in the South, Southeast and Midwest, and group 3 was the largest in the North and Northeast. Group 5 contributed the most to the overall CS rate, accounting for 30.8% of CSs. CONCLUSION: Over half of the births in Brazil were cesarean sections. The Midwest had the highest CS rates, while the North had the lowest. The largest obstetric population in the North and in the Northeast was composed of women in group 3, while in the South, Southeast and Midwest it was group 5. Among all regions, the largest contribution to the overall CS rate was from group 5.


OBJETIVO: Identificar as taxas de cesárea de acordo com a Classificação de Robson nas cinco regiões do Brasil. MéTODOS: Estudo epidemiológico descritivo utilizando dados secundários obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) entre 1° de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2016, incluindo todos os nascidos vivos no Brasil. RESULTADOS: Cesáreas representaram 56% de todos os nascimentos. A amostra foi dividida em 11 grupos, e partos vaginais foram mais frequentes nos grupos 1 (53,6%), 3 (80,0%) e 4 (55,1%). As maiores taxas de cesárea foram encontradas nos grupos 5 (85,7%), 6 (89,5%), 7 (85,2%) e 9 (97,0%). A taxa geral de cesárea variou de 46,2% no Norte a 62,1% no Centro-Oeste. O grupo 5 representou a maior população obstétrica no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e o grupo 3, no Norte e Nordeste. O grupo 5 contribuiu mais para a taxa geral de cesárea, totalizando 30,8%. CONCLUSãO: Mais da metade dos nascimentos no Brasil ocorreu por cesárea. O Centro-Oeste apresentou a maior taxa, e o Norte, a mais baixa. A maior população obstétrica no Norte e no Nordeste foi o grupo 3, enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi o grupo 5. Entre todas as regiões, a maior contribuição para a taxa geral de cesárea foi do grupo 5.


Assuntos
Cesárea/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Trabalho de Parto Induzido/estatística & dados numéricos , Gravidez , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos
16.
Preprint em Inglês | Fiocruz Preprints | ID: ppf-42509

RESUMO

Tai e colaboradores levantaram questões importantes sobre os possíveis fatores biomédicos e determinantes sociais que desempenham um papel nas disparidades raciais observadas nos resultados do COVID-19 nos EUA. Evidências desse impacto desproporcional também estão surgindo em grupos étnicos historicamente oprimidos no Brasil, atual epicentro mundial da pandemia. Nosso grupo está monitorando de perto um número esmagador de mortes maternas relacionadas à SARS-CoV-2 no país. As disparidades raciais entre mulheres em idade fértil no sistema de saúde têm sido amplamente descritas e já representam desafios difíceis para melhorar os resultados maternos no país. Assim, era esperado que mulheres grávidas e puérperas brasileiras negras enfrentassem desafios adicionais durante a pandemia.

18.
Birth ; 46(4): 583-591, 2019 12.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31579979

RESUMO

BACKGROUND: High rates of unnecessary cesareans and interventions in vaginal births contribute to stagnant maternal and neonatal mortality rates in Brazil. We used the Maternity Safety Thermometer (MST) to assess the prevalence of harm during maternity care. METHODS: This secondary analysis of the "Birth in Brazil" survey included a representative sample of 10 155 women who gave birth in public and private hospitals in southeastern Brazil. The main outcomes were perineal and abdominal trauma, maternal infection and hemorrhage, newborn vitality, and women's perception of safety. We calculated the odds ratios (OR) for the number of MST harms (dependent variable). RESULTS: About 81.6% of the women with vaginal births had sutures for perineal trauma (87.7% of these due to episiotomies). Poor perception of safety was reported by 83.1% of women, and 69.5% of all infants not admitted to the NICU were separated from their mother after birth. The overall rate of cesarean birth was 52.6%, and 7.5% of term infants were admitted to the NICU. In public settings, having an intrapartum cesarean significantly increased the chances of one (OR 2.21; 95% CI 1.20-4.07), or two or more (4.08 [2.27-7.32]) harms. In private settings, cesarean deliveries without labor were also associated with higher chances of one (4.26 [2.65-6.85]), or two or more (4.60 [2.35-9.02]) harms. Only 2% of the women had harm-free care. CONCLUSIONS: In southeastern Brazil, there is a high prevalence of preventable harm during maternity care.


Assuntos
Serviços de Saúde Materna , Segurança do Paciente , Qualidade da Assistência à Saúde , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Criança , Estudos de Coortes , Parto Obstétrico , Episiotomia , Feminino , Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Humanos , Infecções/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Admissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Períneo/lesões , Períneo/cirurgia , Hemorragia Pós-Parto/epidemiologia , Gravidez , Suturas , Adulto Jovem
19.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 41(6): 379-386, 2019 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31247666

RESUMO

OBJECTIVE: Several factors might affect the health and the quality of life of women who had a severe maternal morbidity (SMM) or a maternal near-miss (MNM) episode. The objective of the present study was to explore the perspectives of the professionals on the repercussions of SMM or of MNM after interviewing women who survived such episodes. METHOD: Selected cases that captured the attention of professionals were reported. The professionals built individually 10 narratives, which were analyzed with the technique of content analysis. RESULTS: According to the perspectives of the professionals, women surviving a severe maternal condition and their families experienced clinical and psychosocial consequences. Some cases portrayed the intense psychological distress in mourning for the loss of the fetus or of their reproductive capacity and changes in family dynamics generating emotional overload, depression, and gender violence. CONCLUSION: The analysis of narratives may offer an idea on the complexity of the perception of care by professionals and on the need for an interdisciplinary follow-up of women surviving an SMM or an MNM episode.


OBJETIVO: Diversos fatores podem afetar a saúde e a qualidade de vida das mulheres que tiveram um episódio de morbidade materna grave (MMG) ou near-miss materno (NMM). O objetivo do presente estudo foi explorar as perspectivas dos profissionais sobre as repercussões da MMG ou do NMM após terem entrevistados mulheres que sobreviveram a um desses episódios. MéTODOS: Casos selecionados que chamaram a atenção dos profissionais foram relatados. Estes profissionais construíram individualmente 10 narrativas, que foram analisadas com a técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS: Segundo as perspectivas dos profissionais, as mulheres que sobreviveram a uma condição materna grave e suas famílias vivenciaram consequências clínicas e psicológicas. Alguns casos relataram um intenso estresse psicológico no luto pela perda do feto ou de sua capacidade reprodutiva e de mudanças da dinâmica familiar, gerando sobrecarga emocional, depressão e violência de gênero. CONCLUSãO: A análise das narrativas pode oferecer uma ideia sobre a complexidade da percepção do cuidado de profissionais e sobre a necessidade de um seguimento interdisciplinar das mulheres sobreviventes de um episódio de MMG ou de NMM.


Assuntos
Relações Familiares/psicologia , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/psicologia , Serviços de Saúde Materna , Near Miss , Complicações na Gravidez , Sobreviventes/psicologia , Aborto Espontâneo/psicologia , Adulto , Feminino , Fertilidade , Morte Fetal , Pesar , Humanos , Morbidade , Narrativas Pessoais como Assunto , Gravidez , Complicações na Gravidez/psicologia , Angústia Psicológica , Pesquisa Qualitativa , Qualidade de Vida
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(9): 518-526, Sept. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977824

RESUMO

Abstract Objective To assess the relationship between the use of psychoactive substances during pregnancy and the occurrence of severe maternal morbidity (SMM), perinatal outcomes and repercussions on the neuropsychomotor development of exposed children. Methods A case-control study nested within a cohort of severe maternal morbidity (COMMAG) was performed. Women with SMM were considered cases. Controls were thosewith low-risk pregnancy,without SMMand admitted during the same time period as the cases. Cohort data were collected retrospectively in hospital records for childbirth. A face-to-face interview was also performed with 638 women (323 without SMM and 315 with SMM) and their children of the index pregnancy between 6 months and 5 years after childbirth. During the interview, substance abuse during pregnancy was assessed by a modified question from the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test 2.0 (ASSIST) and the neuropsychomotor development in the children was assessed by the Denver Developmental Screening Test, 2nd edition. Results The prevalence of licit or illicit drug use during pregnancy was ~ 17%. Among drug users, 63.9% used alcohol, 58.3% used tobacco, 9.2% used cocaine/crack and 4.6% used marijuana. There was no association between drug use during pregnancy and SMM, although tobacco use during pregnancy was associated with bleeding, presence of near-miss clinical criteria (NMCC) and alteration in infant development; alcohol use was associated with neonatal asphyxia; and cocaine/crack use was associated with the occurrence of some clinical complications during pregnancy. Conclusion The use of psychoactive substances during pregnancy is frequent and associated with worse maternal, perinatal and child development outcomes.


Resumo Objetivo Avaliar a relação entre o uso de substâncias psicoativas na gestação e a ocorrência de morbidade materna grave (MMG), resultados perinatais e repercussões no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças expostas. Métodos Estudo de caso-controle a partir de uma coorte de morbidade materna grave (COMMAG). Mulheres com MMG foram consideradas casos. Controles foram mulheres com gestação de baixo risco, admitidas no mesmo período que os casos. Os dados da coorte foram coletados retrospectivamente em prontuários de internação para o parto e entrevistas presenciais conduzidas com 638 mulheres e seus filhos da gestação-índice, entre 6 meses e 5 anos após o parto. Na entrevista, o uso de substâncias na gestação foi avaliado com uma pergunta modificada introduzida no questionário para triagem do uso de álcool, tabaco e outras substâncias 2.0 (ASSIST, na sigla em inglês) e o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças foi avaliado pelo teste de triagem do desenvolvimento Denver II. Resultados A prevalência do uso de drogas lícitas ou ilícitas na gestação foi de cerca de 17%. Das usuárias, 63,9% usaram álcool, 58,3% usaram tabaco, 9,2% usaram cocaína/crack e 4,6% usaram maconha. Não houve associação entre o uso de drogas na gestação eMMG. Contudo, o uso de tabaco foi associado a hemorragia, presença de critérios clínicos de near miss e alteração no desenvolvimento infantil. O uso de álcool foi associado à asfixia neonatal e o uso de cocaína/crack à ocorrência de alguma complicação clínica na gestação. Conclusão O abuso de substâncias lícitas ou ilícitas na gestação é frequente e associado a piores desfechos maternos, perinatais e do desenvolvimento infantil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Pré-Escolar , Complicações na Gravidez/induzido quimicamente , Psicotrópicos/efeitos adversos , Transtornos do Neurodesenvolvimento/induzido quimicamente , Índice de Gravidade de Doença , Resultado da Gravidez , Estudos de Casos e Controles , Estudos Retrospectivos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/complicações
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...